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domingo, junho 17, 2007

Ajudando a analizar

A análise matemática dos números nunca é bem aceita, pois não reflete as relatividades que acontecem, tipo sorte nas cartas, um posicionamento eventualmente correto, sobreposições de jogadores mais habilidosos, mas algumas coisas ficam muito claras quando se pega uma amostragem de maior volume, como a que já temos, de 46 jogos então, teses jogadas no ar, que se fortalecem com a repetição, são derrubadas.
Explicar um jogo pode fazer sentido, explicar uma campanha se torna difícil. Alguns dados de uma análise feita desde o início do ano colocarei a disposição dos leitores para que possam tirar seus próprios conceitos; quem mais perdeu: Feck, Paulo, Maninho.. quem mais tomou goleadas: Feck, Paulo e Hélvio . tomou menos gols: Celso, Chico, Léo . melhores aproveitamento: Celso, Foguinho,Chico. Piores aproveitamentos: Feck , Ademar e Paulo. Minha intenção é que se faça uma auto-análise.
Maninho nos primeiros quatro meses estava entre os piores aproveitamentos, agora é o melhor dos últimos dois, o que mudou , posicionamento? Vontade?, corrigiu alguns erros? ou foi as cartas?.Beto nos meses 01, 02, 04,06 tem aproveitamento entre os piores e nos meses 03,05 excelente o que acontece? Celso caiu pela metade seu aproveitamento de mais de dois pontos para aproximadamente um ponto por jogo. Paulo tem bom chute boa visão de jogo e técnica relativamente boa, porque sempre esta entre os piores aproveitamentos , da o que pensar; Hélvio, detentor do record absoluto de vitórias consecutivas (quatorze, nos meses de novembro e dezembro de 2006) tem campanha muito ruim este ano, somente no primeiro mês e em junho é satisfatório, posicionamento? ruindade? arbitragem?. Tenham um bom dia e até a próxima.

Um comentário:

Léo J Philippsen disse...

Vou me restringir apenas a tres tipos de atitudes gerais - habilidade, solidariedade e dedicação - e no resultado de dois atletas - Celso e Maninho, para tentar colaborar com a tua linha de raciocínio. Ambos tem habilidade e ambos podem ser solidários e dedicados durante uma partida. O que levou um e outro a terem momentos de sucesso e fracasso? Nos primeiros meses do ano, o Celso, como articulador, usou da sua habilidade sem prender a bola desnecessáriamente, tocando no tempo certo, fazendo o seu time jogar. Quanto mais o time jogava, mais ainda ele jogava. Além de não fomear no jogo, mantinha o fôlego saindo para descansar, dando lugar para um companheiro entrar no time.
Qual era o comportamento do Maninho? Praticamente o inverso. Centralizava o jogo, correndo por toda a quadra, se cansando e não voltando para marcar. Seu time, mesmo com mais posse de bola, ficava totalmente desarticulado tomando gol de contra ataque à toda hora. Sair para descansar? Nem pensar. Quanto mais difícil ficava o jogo, mais ele se grudava nele tentanto, na base da correria e da sua reconhecida habilidade, mudar o placar desfavorável.
O que mudou? Penso que, num primeiro momento, o Celso deu uma desacelerada, pela enorme vantagem que ele tinha na classificação do ranking, ao mesmo tempo que o Maninho, para continuar só nos dois atletas analisados, começou a se tornar um atleta mais solidário e dedicado. Joga mais para o time, larga mais a bola e marca mais, deixando de ser fominha, saindo, como todos os outros atletas, alguns minutos para descansar. Como o Celso está reagindo a esta nova forma de atuar dos seus adversários? Centralizando muito o jogo e largando muito pouco a bola. Continua marcando e saindo para descansar, só que isto já não basta. Para voltar a brigar pela ponta de cima da tabela, creio que terá que largar mais a bola, fazendo o seu time jogar. Se continuar a prender a bola, difícilmente voltará aos resultados anteriores.
E isto, de uma maneira geral, vale para todos nós. Mesmo que não tenhamos em geral o mesmo tipo de habilidade, a solidariedade e a capacidade de doação/dedicação dentro da quadra são fundamentais. Os números revelam com certeza muito da nossa forma de atuar.

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